30 de agosto de 2006
27 de agosto de 2006
26 de agosto de 2006
Vou tentar aqui, de quando em vez - por sugestão de algumas pessoas amigas, a quem desde já agradeço - publicar alguns contos ou lendas, de lugares ou de coisas nossas, quer dizer, portuguesas. Porquê? Ora, os motivos são tão óbvios como são vários!... Primeiro, porque se enquadra perfeitamente na linha que deu origem à criação deste projecto, concretamente: Recordar - Divertir - Informar e Divulgar. Poderá, eventualmente, até, servir outros quejandos mas, creiam, o intuito com que este Blog foi criado, não foi outro que não o atrás referido!... Segundo, porque me dá imenso goso escrever e, efetivamente, este tema é, sem dúvida, dos que mais me enriquecem!... Porquê? Porque acho fascinante descobrir cada uma dessas coisas que, felizmente, só países com longas páginas de história, como é Portugal, nos pode dar a conhecer. Esclarecidos? Optimo!...
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Não faço a mínima ideia há quantos séculos atrás aconteceu os factos -- também é irrelevante para o caso -- que deram origem à lenda do "Galo de Barcelos" ... De Barcelos, porque foi nessa localidade, situada na região do Minho, bem lá no norte de Portugal, a meio caminho de Esposende e Braga, que os factos ocorreram! Segundo a memória popular que chegou até aos nossos dias, aconteceu o seguinte:
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Um jovem da terra, acusado de ter roubado uns galináceos – umas galinhas -- foi julgado e condenado à morte, apesar de proclamar incansavelmente a sua inocência!... Naquele tempo, a Lei, mandava que um ladrão fosse condenado à morte... nada a fazer!... De nada valeu o facto de ser filho de pais honestos e trabalhadores. De nada valeu as lágrimas da família apelando que a justiça revisse o julgamento, tão convictos estavam da injusta sentença que lhes roubaria a vida do seu filho querido. Entretanto, chega o dia fatídico da execução. Os pais, sempre inconformados, foram até à casa do Juiz numa última tentativa de salvar o filho! Bateram com tanta convicção na porta que, o Juiz, resolveu abrir as portas de sua casa e ouvir, mais uma vez, aquelas pessoas. No fundo, a sua intenção, era ver-se livre do assunto o mais rápido possível… até porque estava na hora do almoço e, o cheirinho vindo da sua sala de jantar, abria-lhe desmesuradamente o apetite. Vou despachar isto num instante – terá pensado o Juiz quando deixou que falassem por breves momentos – de seguida, pediu que o seguissem até à sala de jantar e, apontando-lhes a mesa, mostrou-lhes o seu almoço que era, nem mais nem menos, um suculento galo assado, acabadinho de sair do forno!... O meritíssimo teve uma ideia brilhante – pelo menos era o que ele pensava – Pois bem – disse e, continuou – se estais tão certos da inocência do vosso filho, eu prometo que o livro da morte se este galo assado, acabadinho de sair do forno e que há-de ser o meu almoço, voltar a cantar!... Logo de seguida senta-se a mesa disposto a saborear o seu almoço. Os pais, que esperavam tudo menos uma cena destas, ficaram sem palavras, cabisbaixos, quase sem forças para se mexerem do lugar. Mesmo assim, arrasados em lágrimas, olharam para o galo assado e prontinho a ser devorado por aquele Juiz, como que implorando que cantasse para salvar o seu filho querido da morte quando, de repente, o galo faz ouvir o seu canto característico: Cócórócócóooooo!... O Juiz, incrédulo mas, disposto a cumprir a sua palavra, não perdeu tempo, pôs-se a correr como louco até ao cadafalso, ordenou que o carrasco suspendesse a execução da sentença e, assim, livrou o jovem da morte.
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Desde então, o Galo de Barcelos, virou símbolo da terra, da região e, hoje em dia, um símbolo português de prestígio. Há Galos de cores e dimensões diversas. Podem ver-se representados em coisas tão diversas como: Porta-chaves, Tira cápsulas, Vestuário, Atoalhados, Peças decorativas e, nas mais diversas coisas que possam imaginar! No entanto, foi nos Campanários das igrejas e nas Chaminés das casas, que a sua visibilidade foi mais notada, não só na região de Barcelos mas, também, de norte a sul do país.
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Nota: Pelos factos relatados -- e que deram alicerces a esta Lenda -- tudo indica que havia -- naquela época -- uma perfeita e santa aliança, entre o Homem e o Divino! É... Havia! Enquanto a lei do Homem julgava e, até, podia considerar culpado um inocente, lá estava a lei Divina para discernir o que era, ou não era, justo! Quer-me parecer que naqueles tempos é que era bom... quer dizer, cortavam logo o mal pela raiz!... Olha se fosse agora? Se cada larápio fosse desta pra melhor !... Fusca-se, que mortandade, num era mesmo? Rsss acho que sim!
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sorielo
24 de agosto de 2006
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22 de agosto de 2006
Agora que os portugueses perderam a vergonha... perdão... digamos antes que ... Os portugueses voltaram a gostar de cantar o seu HINO NACIONAL... E como eu sei que uma grande parte deles já não se lembra mais da letra... Aqui lhes deixo esta postagem com a letra direitinha... Vá-lá... um pequeno esforço... sei que aprendem facilmente.
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A PORTUGUESA _____________
Heróis do mar, nobre Povo, Nação valente, imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar!
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Rssss... agora já não têm mais desculpa ... é isso aí... já não têm mais necessidade para fazer de conta que cantam... nem para trocar os versos nem, sequer, para cantarem desafinados, num é mesmo? Então...
"Levantai hoje de novo o explendor de Portugal"
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Para que conste... a autoria do poema é de: Henrique Lopes Mendonça
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sorielo
21 de agosto de 2006
12 de agosto de 2006
De quando em vez ou... de vez enquando… como quiserem… com o intuito de facturar mais uns cobres... porque a vida está cara, etc. etc.... aparece alguém que descobre a pólvora… quer dizer… há quem seja capaz de redescobrir a pólvora… material explosivo que já foi descoberto há uma catréfada de anos… muito antes do tempo da Maria Cachucha… mas, ao mesmo tempo, se revele incapaz de descobrir os rebuçados do Dr. Bayar ou, até, aqueles verdinhos S. Braz… que são bem mais populares e que se encontram facilmente à venda, ali mesmo, ao virar da esquina... e mais: ainda se vendem avulso e sem a exigência de receituário medico!... Pois é…eu sei que vocês conhecem esses rebuçados… parece que toda a gente os conhece menos o José Cid… o que eu acho deveras lamentavel!... Então a criatura lembrou-se, agora, de andar por aí a gritar, perdão, a cantar aqueles temas que cantou nos tempos do homem da fava rica… quer dizer… quase há meio século atrás? Eu sei que foram sucessos na época e muitos são, ainda hoje, belíssimos temas para se escutar mas… santa paciência… não interpretados por um José Cid como se fosse aquele rapazinho que tocava piano…que cantava umas coisas engraçadas… que brincava com os graves… com os agudos e, até, com os falsetes?!... Não é que um sexagenário não tenha o direito de cantar… claro que tem… mas bem que podia… devia, pelo menos, como qualquer artista que respeite o seu publico… arranjar temas novos e adequados a uma voz que tem 64 anos ou, então, adaptava às músicas outras tonalidades mais de acordo com as suas capacidades actuais!... Se ainda tivesse descoberto os tais rebuçadinhos S. Braz, que são óptimos para a garganta… os nossos tímpanos agradeciam… os seus fás não desanimavam e os nossos olhos não tinham que ver aquela mascara horrível que ele mostra sempre que procura cantar!... Sim, porque o que o José Cid faz já não é cantar… nos graves gargareja… nos agudos berra e, nos falsetes… ah, aqui tenta uivar mas nem isso já consegue!... Agora, não me perguntem como é que alguém que anda a tratar tão mal o que tinha feito de bom, aparece em todo o lado? Não faço a mínima ideia mas… consta por aí… e eu acredito piamente… que a “Senhora Cunha” continua a fazer grande sucesso em Portugal… quem sou eu para duvidar?!...
__________________________ José Cid, amigo… a cunha, perdão, o S. Braz está contigo… Chupa uns quantos… quem sabe se não voltas a ter a voz que tinhas quando eras um puto? Sabes que os milagres às vezes acontecem… olha esse cabelaço… tens muito mais agora… é pena não teres é quem o penteie... não se pode ter tudo, não é? Nem a voz que tivemos outrora!
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“José Cid, velho amigo, Já foste cantor afamado, Porquê acabares contigo Cantando tão desafinado?”
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sorielo
10 de agosto de 2006
7 de agosto de 2006
6 de agosto de 2006
Criminosos ou Estupidos?
Olhem bem esta foto e reparem o que fizeram a estas arvores!... É bem provável que o responsável por esta borrada, perdão, por esta degolação de copas... a que vulgarmente se chama de poda... seja tudo isso, se não mais ainda! É... eu penso que é bem capaz de ser as duas coisas juntas... isto é: criminoso e estúpido... A criatura até se diz Engenheiro... ora, não sei de quê nem se o é ou não!... Ah, até é capaz de ser sim senhor... pode ter comprado o canudo de engenheiro aí pela internete... vende-se de tudo... às tantas foi dessa forma que esta criatura adequiriu o pomposo titulo de engenheiro, fazer o quê, né? Se não foi por este meio é caso para ficar mais preocupado! Já pensaram se os nossos jovens se vão matricular nesses cursos, gastam uma pipa de massa aos pais... perdem 4 ou 5 anos da sua vida para aprender merdas destas... perdão... para aprender a fazer asneiras destas? Ah, não!... por favor tenham cuidado e vejam bem onde se vão matricular e em quê, tá? Eu agradeço... o país também e... obviamente, as nossas arvores, o meio ambiente e o próprio planeta... para não falar nos bolsos do contribuinte... então não é? É que, por incrivel que pareça, estas criaturas arranjam sempre um tacho... perdão... uma colocação na Câmara Municipal... vá-lá saber-se como o conseguem mas...pelos vistos não é pela capacidade do individuo...o certo que que são pagos com o dinheiro do contribuinte... ou seja, com o nosso!
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Convém lembrar... justiça seja feita... na altura, o homem garantiu a pés juntos que as arvores voltariam a ter folhagem na Primavera... Pois foi... só esqueceu de dizer em qual... já se passaram três e nada... nadicadinada... rian... népias... folhagem?!... Nem vêla!...
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sorielo