Segundo o

"Correio da Manhã"

IMIGRANTES

BRASILEIROS

CADASTRADOS

ESTÃO FORA DE CONTROLE

Ninguém controla a entrada dos jovens brasileiros, com cadastro e provenientes de favelas, que têm vindo a agregar-se na margem Sul de Lisboa. Alguns formaram o Primeiro Comando Português – um clone do brasileiro Primeiro Comando da Capital – cujo hino foi ontem retirado do YouTube, tendo um dos fundadores sido recentemente detido por um homicídio em Setúbal. Prometem uma nova justiça na cidade do Sado e já se agregam em subgrupos. Há o ‘bonde dos lourinhos’ e os que se intitulam com números: ‘bonde dos 312’; ‘bonde dos 313’. Todos admiram a violência e orgulham-se de crescerem na periferia.

A Polícia Judiciária, que tem competência reservada para a investigação do crime violento, não possui informação sobre o passado criminal destes rapazes, desconhecendo até que se encontram no nosso país. É ao abrigo da Convenção de Brasília, que dispensou a necessidade de visto por parte dos cidadãos brasileiros, que a situação acontece, já que para entrar em território nacional por períodos de curta duração não é necessário fornecer qualquer informação. A mesma situação verifica-se no que toca aos cidadãos portugueses que pretendem ir ao Brasil em iguais circunstâncias.

NÃO POUPAM NEM OS SEUS CONTERRÂNEOS

Karen Portilho, brasileira a trabalhar num talho da cidade que este ano já foi alvo de três assaltos violentos – no último, em Agosto, foi sequestrada juntamente com mais seis colegas de trabalho e três clientes por dois brasileiros armados com uma caçadeira – diz que 'todas as nações têm criminosos, mas agora são mais os brasileiros a estar conotados com o crime em Portugal.' 'Uns vêm para trabalhar, outros para roubar', admite, confessando que, apesar de não o sentir na pele, 'o preconceito tem vindo a crescer' em Portugal.

GOVERNO INFORMADO

O ministro da Justiça, António Costa, já foi informado sobre a gravidade da situação. No entanto, o fenómeno – o crescimento do número de jovens brasileiros, em situação ilegal e com cadastro por crimes de sangue – está a ser estudado com muita precaução, já que pode pôr em crise a relação institucional entre os dois países. O Governo estuda também a forma de abordar o problema, sem pôr em causa a comunidade brasileira – que há muitos anos está radicada no nosso país –, designadamente na Margem Sul, e que também tem vivido com desconforto esta situação. (Correio da Manhã) (...)

POLÍTICOS A MAIS "QI" A MENOS

Mas haverá alguém, por muito reduzido que seja o seu "QI", que se surpreenda com o que se passa lá para a margem sul? Nomeadamente em Setúbal? Claro que não! O que surpreende realmente é que quer do lado português, quer do lado brasileiro, façam acordos e, ou parcerias entre si, sem se prevenirem contra estes grupos de risco... sejam eles violentos, máfias, quartéis de estupefacientes , etc!... Lá como cá... quer-me parecer que a cáfila política está ao mesmo nível... ao mesmo nível de incapacidade de ideias ou de qualquer visão que vá além do seu próprio umbigo. Os mais prejudicados, são todos aqueles que são alvo fácil desses grupos e os imigrantes que quer de um lado quer do outro, precisem de mudar de país à procura de melhores condições de vida!... Como sempre, "paga o justo pelo pecador"... quando o contrário é que devia ser a regra. Com alguma sorte, podemos sempre mudar de políticos... agora vai haver eleições em ambos os países mas, de certo, é pedir demasiado, andam todos atrás do mesmo e, em minha opinião, a época dos milagres já lá vai.

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sorielo